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Botelho atende pedido de deputados e adia votação sobre reforma da previdência


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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), atendeu ao pedido da deputada estadual, Janaína Riva (MDB) e outros deputados e anunciou em sessão o adiamento da primeira votação da Reforma da Previdência para a próxima quarta-feira (24). Ainda há, entre os parlamentares, que diversos pontos divergentes.

O pedido de Janaína Riva e de alguns blocos de deputados que trabalham pelo entendimento entre os servidores públicos e o governo sobre pontos divergentes da Reforma da Previdência foi feito na sessão ordinária desta segunda-feira (22).

Não há consenso sobre as regras de transição e outros pontos  do texto que considera inadequado, como o aumento de sete anos de contribuição para as mulheres, enquanto para os homens seriam cinco anos; as regras que tratam das pensões pós-morte e, ainda, a parte do texto que trata dos deficientes.

Não estão fáceis as tratativas entre Assembleia Legislativa, os servidores público de Mato Grosso e o Palácio Paiaguás no que diz respeito à reforma da Previdência. A reunião da última sexta-feira (19) teve parlamentares deixando a reunião por conta da “falta de sensibilidade” por parte do grupo governista, liderado, na reunião, pelo deputado Wilson Santos (PSDB).

Há quem diga que essa pauta da Reforma da Preferência será a primeira defendida pelo próximo líder do Governo, pois apenas Wilson falou em nome do governador. Mesmo negando ser o próximo indicado ao cargo, já prevendo o desgaste de Dilmar Dal Bosco (DEM), atual líder do governo, o tucano chegou a dizer na reunião que a culpa desse projeto do governador Mauro Mendes (DEM) ser tão “amargo” é dos próprios servidores, que não pagaram a previdência no passado, e por isso tem que ser feito agora. A declaração incomodou os parlamentares ligados ao funcionalismo público.

A principal reivindicação é quanto ao período trabalhado. A Assembleia e os servidores querem que mulheres servidoras possam se aposentar aos 57 anos e homens aos 60. A proposta do governo é que mulheres se aposentem aos 60, e homens aos 65 anos.

Quanto ao desconto da alíquiota para a aposentadoria, não teve jeito. A partir desse mês, já serão descontados 14% dos servidores da ativa e 11% de quem é aposentado.

O pedido do governo é de que a proposta seja aprovada em primeira votação, para que depois as emendas sejam ingressadas. Essa proposta, por outro lado, não agrada boa parte dos parlamentares.

OLHARDIRETO

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